Rio Open 2015 |
Saiba como é trabalhar nos maiores torneios de tênis do Brasil
Durante os dias 5 a 22 de fevereiro tive a oportunidade de
trabalhar nos maiores e mais importantes torneios de tênis do país: no ATP 250 Brasil
Open e no ATP 500 e WTA International Rio Open. Foi uma ótima experiência, pude
conhecer um pouco mais destes eventos que juntos distribuíram mais de dois
milhões de dólares em prêmios.
Brasil Open 2015 |
No Brasil Open trabalhei no Player’s Service, que é o local
que presta serviço para os jogadores, no caso, marcação de quadra de treino, lavanderia
e distribuição de bolas e toalhas. Durante este torneio, tive como parceiro de
trabalho o simpático Dennis Forster, que me ajudou bastante.
Veja o vídeo que o duplista brasileiro Bruno Soares fez com a equipe da Sportv sobre os bastidores do Brasil Open:
Veja o vídeo que o duplista brasileiro Bruno Soares fez com a equipe da Sportv sobre os bastidores do Brasil Open:
Na verdade parece muito simples, mas não é. No Ibirapuera,
duas quadras foram usadas para a realização dos jogos, a central (dentro do
ginásio) e a quadra 1 (dentro do complexo, mas num local menor), todas indoor.
Porém essas quadras eram um pouco diferentes das outras que foram disponibilizadas
para treino no Clube Círculo Militar e todos queriam treinar nas quadras em que
seriam realizados os jogos, nos horários livres e se possível, sem dividir com
outros jogadores.
Luca Vanni foi vice-campeão do Brasil Open/ Foto: Marcelo Zambrana |
Era complicado porque há muitos tenistas famosos num ATP,
nomes como Fabio Fognini, Tommy Robredo, Nicolas Almagro, Fernando Verdasco,
Thomaz Bellucci, Bruno Soares, Marcelo Melo, todos importantes jogadores
precisando treinar e poucas quadras disponíveis... Mas, no final deu tudo
certo...
Pablo Cuevas foi campeão do Brasil Open/ Foto: Marcelo Zambrana |
Também havia o controle de bola e toalha. Os jogadores tinham
direito de utilizar dois tubos novos por dia e podiam pegar bolas usadas se
precisassem fazer algum treino específico. Sobre a lavanderia, cada tenista era
responsável em pagar a sua ou seria descontado do prize Money. As roupas tinham
que ficar prontas no dia seguinte e logicamente tudo deveria ser entregue
separado e bem lavado. Por sorte a lavanderia que atende o torneio é muito
competente e se esforçou para fazer o melhor trabalho possível.
Assim que o torneio terminou em São Paulo, no domingo a
noite, dia 15 de fevereiro, eu peguei um avião para o Rio de Janeiro, em pleno
carnaval. Chegando ao Aeroporto Santos Dumont foi muito difícil pegar um taxi,
já que era tarde e as chuvas tinham deixado o aeroporto fechado por quase duas
horas. Mas, no final consegui chegar a Ipanema, onde fiquei hospedada.
Rafael Nadal e David Ferrer desfilando/ Foto: site oficial |
Na segunda-feira de manhã já estavam acontecendo os jogos da
chave principal do Rio Open. Neste evento trabalhei com a empresa italiana
Crionet, que é responsável por grande parte das ações de tecnologia do torneio,
como live scores, marcador da velocidade do saque e o sorteio da moeda digital.
Eu já trabalho com esta empresa escrevendo para o site deles (www.youtennis.net), então fiquei mais na minha área de jornalismo, atualizando as redes sociais facebook, instagram, twitter, postando fotos, comentários e fazendo vídeos curtos de alguns pontos (o que foi muito legal, porque eu conseguia assistir a uma grande parte dos jogos) e ajudei a fazer o sorteio da moeda digital, o coin toss.
Neste torneio, a presença do Rafael Nadal foi um grande
diferencial que atraiu muitas pessoas para as quadras de tênis, apesar do calor
carioca. Além dele, David Ferrer, que acabou levando o título, e Fabio Fognini
fizeram a alegria dos torcedores, protagonizando grandes partidas.
Rafael Nadal/ Foto: AGIF |
Sem contar a participação do brasileiro João Souza, o
Feijão, que foi uma ótima surpresa nos dois ATPs. Ele chegou à semifinal do
Brasil Open e às quartas de final do Rio Open para na semana seguinte
conquistar o melhor ranking da carreira na 77ª posição.
João Souza/ Foto: Marcelo Zambrana |
No feminino, a italiana top 15 do mundo Sara Errani levou o
título, mas teve que salvar alguns match points contra a
brasileira Beatriz Haddad Maia, que pela primeira vez na carreira alcançou às
quartas de final de um WTA.
Estes eventos foram uma ótima oportunidade para vários tenistas brasileiros se destacarem e marcarem pontos importantes no ranking mundial. Vamos aguardar agora as próximas edições!
Beatriz Haddad Maia/ Foto: AGIF |
Estes eventos foram uma ótima oportunidade para vários tenistas brasileiros se destacarem e marcarem pontos importantes no ranking mundial. Vamos aguardar agora as próximas edições!
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