terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Muitos torneios de beach tennis nas férias!



Thales Santos e Marcus Ferreira (dupla Top 5)

Confira o que aconteceu em dezembro e as novidades de janeiro!


As férias já chegaram e a maioria dos brasileiros procura uma praia para descansar e se divertir. Mas, já pensou em curtir esses dias de folga, jogando beach tennis e ainda disputando torneios?

Esta nova modalidade que surgiu na Itália e está no Brasil desde 2008 vem conquistando todo o país, que já é a segunda maior potência do esporte, com cinco atletas entre os top 10 do mundo. 

Muita gente já está jogando em praias, clubes e academias. Sem contar todos os campeonatos que são realizados no Brasil e no mundo durante o ano. Ficou interessado? Então, confira o que aconteceu nos torneios no primeiro mês das férias de verão.

Torneios em dezembro no litoral paulista


Santos Open Beach Tennis – ITF G3

Foi realizado entre os dias 5 a 7 de dezembro, em Santos.

As campeãs da categoria Pro feminina foram Luciene Muro e Janaina Armani, que venceram na final Sofia Kelbert e Ana Cecília Maciel.

Luciene Muro e Janaina Armani

Na masculina, os campeões da Pro foram Marcus Ferreira e Thales Santos (dupla top 5) e os vice-campeões, Felipe Bresola e Luanderson Souza.


Thales Santos e Marcus Ferreira
 

 


1ª Etapa do Circuito Vigore de Beach Tennis



No final de semana de 20 e 21 de dezembro, bem pertinho do Natal, também foi realizado um torneio de beach tennis no Guarujá. Os amantes do esporte disputaram a 1ª Etapa do Circuito Vigore de Beach Tennis, na praia da Enseada.

Os campeões da categoria A foram Pedro Esteves e Luciano Marques, e os vice-campeões Marcio Marques e Fábio Blanco.

Luciano Marques e Pedro Esteves


No feminino, as campeãs da A foram Li Lima e Cris Melo, e as vice-campeãs Renata Mendes Dias e Ana Cecília Maciel.

Li Lima, Cris Melo, Ana Maciel e Renata Dias


Está pensando em jogar torneios? Ou vai aproveitar as férias para ver alguns jogos?

Olhá só o que vem por aí em janeiro de 2015

O italiano Alessandro Calbucci (1o do mundo) é esperado no ITF G1 de Santos


ITF G4 em Peruíbe, dias 10 e 11 de janeiro

ITF G4 em São Vicente, dias 16, 17 e 18 de janeiro

ITF G1 em Santos, dias 23, 24 e 25 de janeiro

ITF G4 no Guarujá, dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro

As melhores brasileiras no ranking mundial, Joana Cortez (4a) e Flavia Muniz (6a) devem jogar em Santos

Lembrando que as categorias amadoras (A, B e C), por idades (40+, 50+ e 55+) e as profissionais feminina, masculina e mista são realizadas nos mesmos dias e no mesmo local, o que torna os eventos de beach tennis muito interessantes. No ITF G1 de Santos são esperados os primeiros do ranking mundial. Todos esses torneios estão ligados a Federação Internacional de Tênis (ITF) e nas categorias profissionais valem pontos para o ranking mundial e da CBT (Confederação Brasileira de Tênis). Inscrições e mais informações pelo site www.asbt.com.br


Vini Font, melhor brasileiro no ranking da ITF (3o) também deve participar do ITF G1 em Santos


Ficou interessado, mas nunca jogou e quer mais informações? Então, leia:


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Beach Tennis e Club Med, combinação perfeita!



 

Que tal jogar muito Beach Tennis e ainda curtir uns dias num dos melhores Resorts do Brasil?


Ainda faltam alguns meses, mas já é bom ir se preparando... Entre os dias 31 de julho a 2 de agosto de 2015 será realizado um evento com muito beach tennis no Club Med Rio das Pedras, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.



Durante esses dias, Nark Rodrigues e Gian Luca Padovan irão ministrar uma clínica de beach tennis nas areias da linda praia particular do Resort. Esta será a segunda edição do evento, que já aconteceu nos dias 1, 2 e 3 de agosto deste ano para 323 pessoas e foi um grande sucesso.



Além de praticarem esta nova modalidade esportiva, os participantes vão poder desfrutar das comodidades e de todo o lazer que o Club Med proporciona, com piscinas, quadras de tênis, de futebol, basquete e vôlei, além das atividades aquáticas, como andar de caiaque, esqui aquático e wakeboard.



No resort também há dois restaurantes, salas de leitura, teatro, loja e bar lounge. Oferece ainda instalações de Spa, sala de fitness, discoteca e shows. Com isso, lazer e diversão garantida para todas as faixas etárias e todos os gostos.



E já que o evento vem crescendo, neste último final de semana, durante os dias 13 e 14 de dezembro, foi realizado o torneio de beach tennis “Rei e Rainha da Praia” no Rio de Janeiro, em Copacabana, em que o prêmio foi a estadia no Club Med Rio das Pedras neste evento de 2015. Os campeões foram Diogo Carneiro e Roberta Alves. 



Ficou interessado? Então, fale com o organizador, Alexandre Pacheco, alexandrecrpacheco@gmail.com e garanta seu lugar neste divertido final de semana, com muito beach tennis.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O maestro do beach tennis, Gian Luca Padovan



Gian Luca Padovan/ Crédito: Nelson Toledo/ Fotojump

 

Saiba mais sobre este italiano, que desde 2008 vem trazendo seus conhecimentos deste novo esporte para o Brasil, diretamente de onde tudo começou.


Esporte que vem crescendo a cada dia no mundo, o beach tennis surgiu na Itália na década de 80. Já no Brasil, começou a ser praticado em 2008 nas areias cariocas, após uma inciativa de Adão Chagas e Leopoldo Correa. Isso a maioria das pessoas já sabe. O que talvez elas não saibam é que um italiano participou dos primeiros ensinamentos do novo esporte aqui no Brasil. Seu nome é Gian Luca Padovan.

Apaixonado pelo Rio de Janeiro desde sua primeira visita em 1996, Gian Luca se mudou para lá em 2006. Ele que veio do squash, já jogava beach tennis desde o final da década de 90 na Itália e viu que o Rio de Janeiro, com suas belas praias, tinha grande potencial para a prática do esporte.

Gian Luca Padovan

“Em 2006 comecei a divulgar o beach tennis nas redes sociais e a procurar meios de inserir a nova modalidade no Brasil. Mas apenas em 2008, depois que Adão Chagas e Leopoldo Correa trouxeram o material, comecei a ensinar o beach tennis no Rio de Janeiro”, conta o italiano.

Gian Luca ajudou a criar em outubro de 2008, o point Ipanema 500, da empresa que patrocina alguns jogadores top do Brasil, como o número 3 do mundo, Vini Font e a número 5, Flavia Muniz. “Sou um dos fundadores da Ipanema 500, que é um point, clube e empresa. Ela também faz a parte social, proporcionando o treinamento de alguns jogadores”, explica.

O italiano também reconhece o grande potencial do Brasil no esporte. Na semana passada, aconteceu o tradicional torneio de Aruba, com a Copa das Nações. O Brasil foi campeão por equipes, batendo o forte time da Itália na final. “Aqui o beach tennis cresce a cada dia e o Brasil é uma grande potência. Acho que a vantagem dos brasileiros é que têm um estilo de jogo mais criativo e quando isso é somado com disciplina e treinos, tem tudo para dar certo”, explica. 

Equipe brasileira (Ferreira, Santos, Carneiro, Cortez, Muniz e Barijan)

“Mas, acredito que os italianos ainda tenham mais estratégia e um jogo mais sólido. Precisamos lembrar que no beach tennis, a dupla precisa pensar junta. Que o ponto deve ser construído, sem pensar apenas em jogadas isoladas. Às vezes é necessário ser mais conservador em uma determinada jogada para depois sobrar uma bola para definição.”

E com tanto sucesso no beach tennis, o torneio de tênis de Masters mais tradicional da América Latina, o Itaú Masters Tour, deu espaço para este novo esporte. Então, Gian Luca, ministrou uma Clínica de Beach Tennis no Club Med Rio das Pedras, em Angra dos Reis, na última sexta-feira, dia 21 de novembro.

Clínica de Beach Tennis durante o Itaú Masters Tour 2014/ Crédito: Nelson Toledo/ Fotojump

Convidados e participantes do evento puderam praticar o esporte nas areias da praia particular do Resort, sob o comando de Padovan. "O fato de um evento tão importante como este dar atenção ao beach tennis comprova que a modalidade está crescendo. O Club Med é um lugar maravilhoso para as pessoas jogarem e se divertirem e estou muito feliz em fazer parte disso", finaliza Padovan.

domingo, 16 de novembro de 2014

A guerreira do beach tennis, Flavia Muniz



Flavia Muniz/ Foto: Angelica Goudinho

 

Conheça a emocionante história de superação desta beachtenista brasileira, top 5 do mundo.


Com mais de 15 títulos internacionais de beach tennis, a carioca Flavia Muniz, de 36 anos, atualmente é a 5ª melhor jogadora do mundo da modalidade e 2ª do Brasil. Ela começou a jogar em 2008, quando o esporte chegou ao Rio de Janeiro e foi apresentado para alguns tenistas por Adão Chagas e Leopoldo Correa.

E Flavia jogava muito bem tênis. Tão bem que em 1997 conseguiu uma bolsa de estudos para fazer uma universidade nos Estados Unidos. Mas, infelizmente, um acidente fez com que ela perdesse esta grande oportunidade. Porém, esta não foi a única adversidade que Flavia precisou superar. Ela ainda teve a quadra em que dava aulas de tênis destruída, com as fortes chuvas de 2010, que abalaram o Rio de Janeiro. 

Mas, assim como é conhecida por sua garra em quadra, Flavia não se deixou abalar e deu a volta por cima. Nesta época, começou a dar aulas de beach tennis e a jogar cada vez melhor. 

E para comprovar a boa fase, em 2013, foi a quarta melhor beachtenista do mundo, a melhor marca de sua carreira. Neste mesmo ano também venceu o tradicional torneio de Aruba pela segunda vez (a primeira foi em 2010, com Paula Cortez). E Flavia não parou mais. Atualmente, dedica todo o seu tempo a esta nova modalidade, com os treinos no Point do Ipanema 500 e ministrando aulas no Posto 12, no Leblon.



Confira em detalhes na entrevista abaixo sua fantástica história de superação e sua vitoriosa trajetória no beach tennis. Além disso, Flavia ainda fala sobre o torneio de Aruba, que acontece entre os dias 21 a 23 de novembro, na paradisíaca ilha caribenha, em que joga ao lado da compatriota, Joana Cortez, top 4 do mundo.


Como está sua preparação para Aruba?
Estou treinando bastante, mas continuo dando aulas. Mesmo ficando um pouco cansada, estou muito focada este ano para ganhar e quero ir muito bem neste torneio. Lá vou jogar as categorias de Simples, Duplas Mistas com Vinícius Chaparro, Copa das Nações e Duplas, ao lado de Joana Cortez. Essa é a primeira vez que jogamos um torneio da ITF juntas, ganhamos o Pan-Americano este ano, então acredito que faremos uma boa parceria.

Joana Cortez e Flavia Muniz durante o Pan-Americano deste ano


Como funciona sua rotina de treinamentos?
Eu treino três vezes por semana de manhã na quadra, faço pilates uma vez por semana e quatro vezes, corrida. Meu treinador é o Hugo Prazeres, tenho patrocínio da Ipanema 500, Rakkettone e apoio da Mettaphysio.

Você tem alguma parceria fixa?
Por enquanto não tenho parceira fixa. Tenho jogado alguns torneios com a Julia Florito (42ª da ITF), que é a jogadora que estou formando no Brasil, inclusive até ganhamos o torneio ITF G2 de Guarulhos, em outubro deste ano. Mas, costumo variar as parceiras, ainda não tenho nada acertado em relação a uma parceria mais fixa.

O que você acha das premiações dos torneios profissionais da ITF de beach tennis?
Acho que precisam aumentar, normalmente um campeão de um ITF G1 ganha US$ 750 num torneio que distribui US$ 10 mil em prêmios. Mas, em Aruba, já está aumentando. O ano passado o torneio foi de US$ 20 mil, mas este ano será de US$ 30 mil, então o campeão levará pra casa cerca de US$ 2250.

Você foi jogadora de tênis. E você teve uma história de superação nessa fase. Conta pra gente como foi.
Desde quando eu tinha 6 anos de idade, o tênis sempre foi a minha vida. Eu joguei até 1997, quando fui para os EUA treinar e acabei conseguindo uma bolsa integral para fazer faculdade no Havaí. Porém, sofri um acidente, quando uma linha de pipa com cerol cortou meu punho. Infelizmente, depois disso eu perdi parte da sensibilidade da mão direita, o que atrapalhou muito no tênis. Portanto, eu não pude ir no ano seguinte para a universidade.  Comecei, então, a dar aulas de tênis e foi muito bom ter feito isso por um período.  Eu tinha vários alunos e estava indo muito bem. Só que tive mais um problema. A quadra em que eu dava aula foi destruída em 2010 por causa de fortes chuvas que abalaram o estado naquele ano, então foi uma fase difícil. Mas, o beach tennis foi entrando cada vez mais na minha vida e tudo melhorou. Com o novo esporte conquistei títulos importantes, novos alunos, várias viagens e consegui ter uma vida mais saudável e feliz.

No Sul-Americano deste ano, Flavia foi medalha de ouro nas D. Mistas com V. Font e na D. Feminina com L. Melo

E o fato de você ter jogado tênis te ajudou bastante no beach tennis?
Acho que para jogar beach tennis, o tênis ajuda bastante na parte de concentração e estratégia de jogo, quem não veio do tênis tem mais dificuldade nesses aspectos, normalmente. E, é claro, que também quem jogou tênis tem mais facilidade para executar os golpes.

O que você mais gosta no beach tennis?
O beach tennis está me proporcionando maior qualidade de vida, consigo conciliar as aulas, viagens para os torneios, conheço vários países, outras culturas. No tênis é mais difícil, você precisa se dedicar muito mais e não sobra tempo para fazer outras coisas. Também gosto muito do clima descontraído dos torneios de beach tennis, o fato de jogar com música e a amizade que acabo fazendo no circuito são coisas que realmente tornam a vida mais alegre e prazerosa.

Mas, falando sobre os torneios de beach tennis, qual foi sua vitória mais emocionante?
Acho que foi quando ganhei Aruba no ano passado. Joguei com a Giulia Curzi (14ª do mundo), ninguém esperava que eu fosse ganhar, foi muito difícil. Também me marcou muito quando venci o título nas Ilhas Reunião e na Califórnia em 2012, em que mais uma vez, surpreendi a todos.

Agora, fale um pouco sobre seu estilo de jogo.
Até Aruba do ano passado, eu era mais agressiva, mas a partir daí meu jogo mudou, tive que aprender a me defender melhor também... Então agora acho que sou uma jogadora mais completa, sou sólida e a defesa é meu ponto forte.

Qual o seu maior objetivo no beach tennis?
Quero muito ganhar em Aruba mais uma vez (já venceu em 2010 e 2013) e ser número 1 do mundo, acho que se eu continuar jogando bem e com o apoio que tenho, nada é impossível. Também, é claro, quero que o beach tennis se torne um esporte olímpico. Talvez quando isso acontecer, eu não esteja mais competindo, mas vou ficar com orgulho de ter feito parte desta história.


Flavia, muito obrigada! Boa sorte em Aruba!
Eu que agradeço!!